segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Indecente

sinto teu gemidos
em meu ouvido
que escuta oque quer
e faz sentido.
Fruto proibido
doce amor escondido
...bandido...

Teus sopro arrepia
tua voz macia
amacia
o coração da guria
que pensava, vazia
...judia...

Alice Santos

quarta-feira, 16 de junho de 2010




Desejos e paixões momentâneas
Amizades duradouras
Erros na vida, desencontros fatais
Diferenças de datas
Longos anos a fio
Maturidade apurada
Juventude apressada
Abandono no tempo
Solidão!
Mas a alegria virá
A felicidade, quem sabe!
A jóia rara, talvez
Escondida no perfume das rosas

sexta-feira, 28 de maio de 2010



TEMPO

A vida é curta e o tempo passa a longos passos!
E uma figura em preto e branco, surge cheia de graça
Ferve um coração distante em temperatura alucinante,
te trazendo em cores vibrantes
formando colorido de saudade
enquanto isso,
a vida passa e o tempo é curto...

Alice Santos

terça-feira, 25 de maio de 2010


OBÁ MINHA MAE

Obá é um Orixá ligado a água, guerreira e pouco feminina. As suas roupas são vermelhas e brancas, usa um escudo, uma espada e uma coroa de cobre. Usa também um pano na cabeça para esconder a orelha cortada.
0 tipo psicológico dos filhos de OBA, constitui o estereotipo da mulher de forte temperamento, terrivelmente possessiva e carente. São combativas, impetuosas e vingativas. Orixá que raramente se manifesta e há pouco estudo sobre ela.
Obá é a mulher consciente do seu poder, que luta e reivindica os seus direitos, que enfrenta qualquer homem – menos aquele que tomar o seu coração. Ela abraça qualquer causa, mas rende-se a uma paixão. Obá é a mulher que se anula quando ama.
Nasceu do ventre rasgado de Iemanjá após o incesto de Orugan. Em toda a África Obá era cultuada como a grande deusa protetora do poder feminino, por isso também é saudada como Iyá Agbá, e mantém estreitas relações com as Iya Mi. Era uma mulher forte, que comandava as demais e desafiava o poder masculino.
Obá lutou contra todos os Orixás, venceu a batalha contra Oxalá, derrotou Xangô e Orunmilá, e tornou-se temida por todos os deuses.
Embora Obá se tenha transformado num rio, é uma deusa relacionada ao fogo.
É saudada como o Orixá do ciúme, mas não se pode esquecer que o ciúme é o corolário inevitável do amor, portanto, Obá é um Orixá do amor, das paixões, com todos os dissabores e sofrimentos que o sentimento pode acarretar. Obá tem ciúme porque ama.
O lado esquerdo (Osì) sempre esteve relacionado à mulher e, por uma razão muito elementar, é o lado do coração. Quando Obá é saudada como guardiã da esquerda, isso quer dizer que é a guardiã de todas as mulheres, aquela que compreende os sentimentos do coração, pois Obá pensa com o coração.
Como pode uma deusa ligada a esses sentimentos, dedicar-se à guerra? Toda a energia das suas paixões frustradas é canalizada por ela para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada.
Obá troca um palácio por uma cabana, troca todas as riquezas do mundo por uma frase: “Eu te amo”.
As filhas de Obá são boas companheiras e amigas fiéis, são ciumentas e possessivas no amor, por isso não têm muita sorte. Quando apaixonadas, nunca são senhoras da relação, cedem em tudo, abdicam de todas as suas convicções.
Infelizes no amor, investem todas as suas cartas nas suas carreiras, as mulheres se destacam profissionalmente numa sociedade machista. Muitas vezes despertam a inveja dos seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas, por isso devem vencer a tendência que possuem para a ingenuidade.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vício

Sou medicamento
Com rótulo
Consumido desenfreadamente
Caberia então tarja preta,
Desencaixe
E vide bula
Tenho efeitos colaterais fortes
O mau uso pode ser fatal
Consuma-me em doses moderadas
Costumo viciar

Alice Santos

sexta-feira, 21 de maio de 2010

TEMPO

Todas as dores que sentimos são passageiras.
Às vezes elas parecem persistentes demais.
Mas passam.
Tudo passa.
A diferença é que as coisas boas
São eternas em nossos corações.
Das coisas difíceis
Ficam as lições
E elas nos tornam grandes.
Por isso é tão importante mantermos a fé
E a resignação durante estes momentos.
A lição que teremos e a solução dos problemas
Será proporcional à nossa atitude diante deles.
Depois que tudo passa, olhamos pra trás
E então podemos nos orgulhar da atitude
Que tivemos
Ou nos envergonharmos de nós mesmos
De qualquer forma, o tempo não volta,
Ele não dá uma mesma oportunidade duas vezes
E cada ação que praticamos vai moldando nosso caráter
E construindo o caminho a ser trilhado pelo nosso próprio espírito.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quando me amei de verdade...

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!